Ainda tu banhavas
no ventre de tua mãe, já o estado através da S. Social, te ou lhe enviava
subsídios a fim de que ela te pudesse
comprar as fraldas, cuidado não fosses tu à nascença ser embrulhado num retalho
de velho cobertor emprestado pela vizinha . Outrora podia-se nascer e morrer
sem receber um centavo de ningem.
Nasces-te numa
maternidade bem equipada com assistência de pessoas competentes. Antigamente
nascia-se em casa com a ajuda de uma “parteira” que pouco mais sabia dizer que
‘puxa’ Maria.
Beneficias-te desde
logo de toda a assistência medica e medicamentosa. Naquele tempo, havia
“hospitais” onde só os ricos eram bem tratados.
Aos 8 anos estavas
na escola, aos 12 no colégio, aos 16 no liceu, aos 20 na universidade. Em
tempos que já lá vão, aos 8 anos
podia-se ir trabalhar no campo, aos 12 guardar vacas, aos 16 ir quebrar
calhaus, aos 20, tropa, guerra, suportar seres que para ganhar galões, nada
melhor encontraram que fazer a vida negra a inocentes que não pediram nada a
ninguém.
O contraste é
grande entre o hoje e o ontem. Também é verdade que dia Portugal viu nascer um
ser que chegado ao poder se rodeou de papões que com a cumplicidade passiva ou
activa de certos Senhores que se julgavam no tempo do Rei piedoso nos privaram
de meninice. Se hoje vivemos em liberdade, não é por mero acaso; muitos
morreram a fim de que a democracia triunfasse; se beneficiamos de um Estado
Social, são necessários impostos e cotizações diversas para que a “teta” não se esgote. La
estão (mos) os contribuintes e os pagadores de impostos vais encontra-los onde
quer que estejas: Logo de manha no parque, na estação do comboio, no metro, na
rua ha sempre um alguém que participa no financiamento das prestações sociais e
infra-estruturas de que beneficias, por conseguinte, toma nota:
Os teus professores
respeitaras. (Só eles te poderão transmitir o saber necessário a fim de que não
vivas de rastos e ou amordaçado).
As ideias
salazaristas, estalinistas ou inquisitoriais, combateras.
O ambiente
respeitaras.
Os Direitos Humanos
defenderas.
Tolerante e
solidário, quanto possível, serás.
Do teu saber, uso
egoísta não farás.
Arrogante, não
serás.
Modesto, serás.
Se fores
funcionário, os utentes contribuintes respeitaras.
Por valores morais,
te pautaras.
E... gostaria que
respeitasses ao menos algumas destas regras.
António S. Leitão.
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