É FILHO DE BOA GENTE!A l'attention de mes lecteurs :

GUERRA COLONIAL EM ANGOLA. DO ZAIRE AU CUNENE, PASSANDO PELOS DEMBOS.
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OBRIGADO PELA SUA VISITA.

QUEM NAO SE SENTE, NAO É FILHO DE BOA GENTE!


Se servistes a Patria que vos foi ingrata, vos fizestes o que devieis, e ela o que costuma.
Padre Antonio Vieira.

A nação é de todos. a nação tem de ser igual para todos. Se nao é igual para todos, é que os dirigentes que se chamam Estado, se tornaram quadrilha.
Aquilino Ribeiro. In quando os lobos uivam.

"patria", confiscaste-me os meus melhores três anos. Diz-me agora o que posso confiscar-te.

vendredi 17 janvier 2014

TUDO ISTO EXISTE, TUDO ISTO É TRISTE, TUDO ISTO É ESTADO.


Sentado no  promontório de Sagres, Portugal, (leia-se o Estado Português), escrutava o oceano, na esperança que as caravelas regressassem carregadas de ouro, mas quem apareceu foi Ângela Merkel  a avisar: poupem, que já são grandinhos.  
Outrora tivemos o Império; vieram depois as remessas dos emigrantes e  os fundos Europeus, e deste modo, em parte à “pala” dos outros,  íamos vivendo e sonhando, ate que um dia, acordamos e o despertar foi brutal: somos  uns tesos. Países há  que foram devastados por  duas grandes guerras e desenvolveram-se. E  enviaram-nos um  arremedo de prosperidade. No meio dos anos 60 acolheram centenas de milhar de Portugueses e nos anos 80, abriram os braços a Portugal, suposto já não ser  Salazarista, no seio da União Europeia.
Fomos no passado, um dos países mais ricos da Europa, e hoje somos um  dos mais miseráveis. Que fizeram os nossos “governantes” através dos séculos? O ditador de S. Comba por exemplo, queria  uma população pobre, ignorante e doente, para não se revoltar; os comunistas tentaram impingir-nos  uma espécie de revolução  Bolchevique, quanto aos Sociais Democratas, isto e, P.S. e P.S.D., não quiseram, não souberam, ou não puderam inverter a tendência?
Ate prova do contrario, um pais desenvolve-se com pessoas  qualificadas, e não enviando crianças de 10 anos guardar gado. Havia  no passado, crianças inteligentes a guardar ovelhas, e testemunhas da época, diziam: o minha senhora, há tanto “burro” no liceu. Talvez os  fundos  Europeus  devessem ser utilizados para modernizar  uma economia anémica. Quantos milhares de engenheiros foram formados? Quantas centenas de empresas criadas? Quantos milhões de euros facturados graças enfim, às nossas exportações? Quantos milhares de empregos criados localmente a fim de que todos tenham uma casa, dois carros e porque não duas televisões?
O  Portugal supracitado estava de ferias, estava há muitos  anos a ver a telenovela, foi a Espanha  ver o futebol , perdeu-se no caminho. O  Pais partiu à deriva e encalhou. E agora? A barca esta excessivamente carregada e devemos emagrecer. Todos ou só os mais obesos? Temos a sorte de ter em Portugal, dois partidos que se podem considerar Sociais Democratas. Caminhava sozinho, parei olhei para os lados para ter a certeza que não fazia figura de “parvo”; interroguei-me: qual deles o mais Social?  O Estado Social ou a S. Democracia é mais  questão de meios que de partido. Não dispomos de recursos para uma S. D.  como nos países nórdicos, tenhamos o que é possível; sem abusos. ( Se não podes  ser uma fogueira na montanha, sê uma candeia em tua casa), disseram-me um dia. Cortem no supérfluo , não no indispensável. E legitimo perguntar: E verdade que  no preço da gasolina há 80 por  cento de imposto? E verdade que no preço de um carro novo há 40 por cento  de imposto?   Digam-nos que tudo isso é mentira que tudo isso é falso, impossível. Apresentem queixa contra quem divulga tais noticias,  ou então não adoptem atitudes de virgem ultrajada. Mas admita-se por  hipótese que todos estes impostos existem. Para quê? Para eles terem boas reformas depois de  pouco cotizarem? Para eles terem carro com motorista? E não podem utilizar carros mais pequenos, mais económicos? Certo  homem tinha um burro, mas como tinha pouco feno para lhe dar, reduziu a ração dia apos   dia , ate que  o animal deixou de comer. Esfregou as  mãos  de contente o homenzinho, porque o burro já não lhe custava nada. Finalmente como era obvio o burrinho  morreu. Continuem como nas ultimas décadas, mas  ainda não somos tão “burros” como isso.

António S. Leitão.


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