A naçao é de todos. A naçao tem de ser igual para todos. Se nao é igual para todos, é que os dirigentes que se chamam estado se tornaram quadrilha. ( Aquilino Ribeiro) in Quando os lobos uivam.
De joelhos, perante Deus, de pé perante os homens. (D. Antonio F. Gomes. Antigo Bispo do Porto.
Entre um governo que faz o mal, e um povo que o consente, ha certa cumplicidade vergonhosa. Victor Hugo.
Um ser abjecto, quer seja chefe, capitão ou coronel, nao deixa de ser o que é.
Nao tenho a obrigação de ser inteligente, mas tenho o dever de tratar as pessoas, inclusive os meus subordinados, como seres humanos e nao como bichos.
É FILHO DE BOA GENTE!A l'attention de mes lecteurs :
GUERRA COLONIAL EM ANGOLA. DO ZAIRE AU CUNENE, PASSANDO PELOS DEMBOS.
Copyright (c) 2012. Tous droits réservés. Direitos reservados.OBRIGADO PELA SUA VISITA.
QUEM NAO SE SENTE, NAO É FILHO DE BOA GENTE!
Se servistes a Patria que vos foi ingrata, vos fizestes o que devieis, e ela o que costuma.
Padre Antonio Vieira.
A nação é de todos. a nação tem de ser igual para todos. Se nao é igual para todos, é que os dirigentes que se chamam Estado, se tornaram quadrilha.
Aquilino Ribeiro. In quando os lobos uivam.
"patria", confiscaste-me os meus melhores três anos. Diz-me agora o que posso confiscar-te.
mercredi 17 décembre 2014
vendredi 19 septembre 2014
" URSS" À BEIRA MAR PLANTADA. DIGA-ME DOUTOR.
Prezado senhor,
- Nao sei quem você é, nem interessa, mas consta que se questionou acerca de como conseguiu o precedente regime português, aguentar a guerra colonial durante tanto tempo, (et pour cause), comece por observar esta cozinha... Isto nao era Esparta, China, ou URSSS, mas Angola, cujas riquezas me custaram os meus melhores três anos.
- Compreende agora como foi possível, ou ainda nao?
Repare nesta cama... Eu nao dormia aqui todos os dias, mas todos os dias cà dormia alguém, porque era a casa da guarda. O senhor cumpriu o serviço militar?Sabe o o que é a casa da guarda? Nao importa, mas talvez agora realize como foi possível aguentar e quem aguentou.
Vejamos agora: O Senhor doutor sabe o que era isto? Claro que nao sabe. Pois bem, estimado doutor, isto era o cemitério de Nambuangongo, e eu com outros colegas, fomos là cortar a erva, porque depois de todas as misérias que nos eram impostas, os que morriam em combate, ficavam por cà abandonados como se de animais se tratasse, a menos que o morto dispusesse( salvo erro de dez contos a fim que o seu cadaver fosse transladado para a Metropole. Alguem dizia: Em Nambuangongo hà gente que apodrece. Nao sei se se referia so aos mortos, ou tambem aos vivos.
” Sabia o senhor que no mês de Maio de 1971, ou seja quando incorporei nas nossas FA. , recebi como salário do primeiro mês de serviço a soma de cinco escudos? Convenhamos que a culpa não foi só do governo; segundo fontes bem informadas, se tivesse incorporado três meses depois teria recebido mais cinco tostões. Não sei qual a sua nacionalidade, mais saiba que cinco escudos dava ( se a memoria não me atraiçoa) para comprar aproximadamente uma cerveja e metade de outra; mais cinco tostões dava quase para duas, mas não chegava bem; na sua terra também era assim? Imagine o esforço necessário; o senhor não sabia, mas eu digo-lhe: segundo certas fontes, Portugal possuía reservas de ouro de entre as maiores do mundo; exercia a soberania sobre um dos Países mais ricos de África que produzia entre outras coisas: diamantes, petróleo, açúcar, café, bananas, ananases, etc. etc., por conseguinte: 1 tostão de ouro, 1 tostão de diamantes, 1 tostão de açúcar, 1 tostão de café, 1 tostão bananas, = 5 tostões, e ai estão os tostões necessários ao fabuloso aumento.
Nao sei se o Senhor sabe, Portugal esta de novo em guerra, desta vez contra a crise, e na sua optica la estão os valorosos governantes como bons chefes de família, a "apertar o cinto" a fim de que os filhos nao se privem, hein, doutor?! A realidade é outra: Os governantes vao bem, graças aos nossos impostos; quanto a nos os que abdicamos da nossa juventude, que arriscamos a vida, dao-nos uma mao-cheia de nada, e para cumulo ainda hà quem diga que sempre faz 30 contitos.
De regresso do gulague, um Soviético declarou um dia que um homem para sobreviver, bastava ter um pedaço ade pão, uma cebola, e um pedaço de sabão. ignoro se os nossos politicos estavam à escuta, mas terao eles julgado que 30 contitos sempre dao para uma arroba de cebolas, um tabuleiro de pão e algumas barras de sabão?
Nao estamos na União Soviética, hein?!
Parece estarmos é na Africa: Là no topo a etnia superior, cà em baixo, nos os Bailundos: Para eles o caviar, para nos a mandioca.
Como dizia certo escritor: sob um vernis ce civilizaçao, esta a sobranceria, o desprezo, o abandono.
A. S. Leitao.
ARISTIDES DE SOUSA MENDES, O NOSSO HEROI DO HOLOCAUSTO.
Amanhã, 27 de Janeiro, dia de homenagem às vítimas do Holocausto, devíamos
recordar o nosso herói do Holocausto: Aristides de Sousa Mendes, um homem que continua a não ter o reconhecimento que merece. Aristides devia ser um dos heróis da
nossa mitologia colectiva, mas não é. Experimentem fazer perguntas sobre
Aristides aos miúdos do liceu. A maioria não reconhecerá o nome e, estou certo,
uma minoria de arruaceiros confundirá Aristides com um jogador do Borussia de
Dortmund ou coisa assim. Neste sentido, vale a pena consultar esta hagiografia
(não é uma biografia) de Miriam Assor. Com provas irrefutáveis, o livro revela
a grandeza de Aristides de Sousa Mendes.
Logo em 1939, Salazar emitiu a Circular 14, o documento que impedia os
embaixadores portugueses de dar vistos aos judeus ("quer tenham sido
expulsos do seu país de origem quer do país de onde são cidadãos").
Colocando em causa a sua carreira e a sua família, Aristides, o cônsul
português em Bordéus, desafiou Salazar e deu vistos diplomáticos a milhares
de judeus. Luxemburgueses, dinamarqueses, noruegueses, belgas e holandeses
invadiram Bordéus à procura do Santo Aristides. Desta forma, Aristides tirou 30
mil vidas da linha de montagem assassina. Enquanto a maioria se refugiou no
cumprimento da lei (Circular 14), Aristides assumiu que a lei pode ser imoral, assumiu que legalidade pode não ter legitimidade . A sua
heroicidade vem daqui.
Tendo em conta a estatura homérica destes actos, não se compreende o
relativo desprezo da cultura portuguesa por Aristides. Não há uma grande
biografia. Não há um romance. Não há uma série de TV. Não há um filme. Temos
um Schindler e não lhe damos valor. É como se a expressão "herói
português" fosse, em si mesma, uma contradição em termos. É como se a
expressão "herói português" fosse um incómodo para a nossa visão
cínica de Portugal.
mercredi 5 mars 2014
LEMBRAM-SE?
Daquele quartel de Viseu onde por
vezes o molho das batatas tinha tanta agua como azeite? E certo que estávamos
na semana de campo, ou melhor
dizendo, de mata, e quem sabe se como o caminho da serra era mau, o
azeite se entornou, quem sabe se foi parar ao rio Pavia poluiu a agua, matou os
peixes, quem sabe?! Daquele quartel muito querido, um modelo de asseio, beleza,
da Capital do Norte, onde o “rancho” ate era razoável nos primeiros dias e
depois estragou-se tudo, “et pour cause”, chegou a nossa Companhia para tirar a
especialidade, pouco depois chegou deu entrada mais uma Comp. Para tirar outra
especialidade, e a partir dai, nunca mais foi como antes. Não sei que
transformação sofreram os ingredientes que se destinavam à nossa alimentação,
mas já não eram bem os mesmos. Seria por essa razão que ao fim do dia entrava
no quartel um padeiro que nos propunha uns pedaços de pão de milho que
comprávamos evidentemente, porque tínhamos FOME?! Eu comia-o porque tinha fome,
os meus estimados camaradas, não sei se o preferiam ao tradicional casqueiro,
que diga-se em abono da verdade, era para mim uma delicia. Não havia naquele
quartel uns pedaços de pão que nos pudessem dar ou vender, nem que o atirassem
de longe como se fazia aos cães? Quem se lembra daquele prisioneiro do Viêt-minh que preso no interior de uma cabana, se via obrigado a ladrar, a fim de obter uns graozitos de arroz? Quem sabe o que faria para obter um casqueiro?!
Talvez a culpa ate fosse nossa:
aparecíamos as centenas de uma só vez, e talvez os cozinheiros não soubessem
como fazer comida para tanta gente com as mesmas panelas; se fossemos às dúzias
poderia ser diferente, quem sabe?! Consta que no quartel de Viseu éramos mais
de mil, talvez por essa razão o “rancho” era uma porcaria.
A partir dessa data, decidi
evitar os grandes restaurantes, nunca se sabe se os ingredientes metidos numa
panela muito grande perdem a qualidade como na tropa?!
António S. Leitão.
jeudi 23 janvier 2014
LUTAR LUTEI, POR QUEM? NAO SEI.
Talvez até saiba, mas é pecado
dize-lo. Quem sabe se o inferno seria a condição sine qua non para ajustar
contas com aqueles que na guerra me fizeram passar fome para eles engordarem, miséria, para eles
enriquecerem, todavia talvez não seja de bom tom “pecar” mais e a propósito de pecados passados presentes e
futuros, que cada um confesse os seus:
Confiteor
Algures a Norte de Ambrizete. |
vendredi 17 janvier 2014
GERAÇÃO GRISALHA.
Há uma amargura tremenda
Neste nosso caminhar
Escorraçados uma vida
Estão-nos a saquear.
Por decreto vigarizados
Já na idade Outonal
Votamos com confiança
Estão-nos a açambarcar.
Tanto que demos de nos
Tanto suor e trabalho
E se não fosse pecado
Mandava-os para o c...
Como podem estes gajos
“Gamarem-nos” tanto sem vergonha
O mal que eles nos fazem
E uma coisa medonha.
Uma coisa são desabafos
A outra é a realidade
Seus pais quando os geraram
Nunca pensaram em tanta maldade.
Dizem-se pessoas de bem
Que bem esta coisa medonha?!
Perguntando eu ao céu
Eles coram de vergonha.
E sem do nem piedade
“Gama” a torto e a direito
Nos porem não temos culpa
Do enorme mal por eles feito.
Fernando S. Leitão.
TUDO ISTO EXISTE, TUDO ISTO É TRISTE, TUDO ISTO É ESTADO.
Sentado no promontório de Sagres, Portugal,
(leia-se o Estado Português), escrutava o oceano, na esperança que as caravelas
regressassem carregadas de ouro, mas quem apareceu foi Ângela Merkel a avisar: poupem, que já são
grandinhos.
Outrora tivemos o
Império; vieram depois as remessas dos emigrantes e os fundos Europeus, e deste modo, em parte à “pala” dos
outros, íamos vivendo e sonhando,
ate que um dia, acordamos e o despertar foi brutal: somos uns tesos. Países há que foram devastados por duas grandes guerras e
desenvolveram-se. E enviaram-nos
um arremedo de prosperidade. No
meio dos anos 60 acolheram centenas de milhar de Portugueses e nos anos 80,
abriram os braços a Portugal, suposto já não ser Salazarista, no seio da União Europeia.
Fomos no passado,
um dos países mais ricos da Europa, e hoje somos um dos mais miseráveis. Que fizeram os nossos “governantes”
através dos séculos? O ditador de S. Comba por exemplo, queria uma população pobre, ignorante e
doente, para não se revoltar; os comunistas tentaram impingir-nos uma espécie de revolução Bolchevique, quanto aos Sociais
Democratas, isto e, P.S. e P.S.D., não quiseram, não souberam, ou não puderam
inverter a tendência?
Ate prova do
contrario, um pais desenvolve-se com pessoas qualificadas, e não enviando crianças de 10 anos guardar
gado. Havia no passado, crianças
inteligentes a guardar ovelhas, e testemunhas da época, diziam: o minha
senhora, há tanto “burro” no liceu. Talvez os fundos
Europeus devessem ser
utilizados para modernizar uma economia
anémica. Quantos milhares de engenheiros foram formados? Quantas centenas de
empresas criadas? Quantos milhões de euros facturados graças enfim, às nossas
exportações? Quantos milhares de empregos criados localmente a fim de que todos
tenham uma casa, dois carros e porque não duas televisões?
O Portugal supracitado estava de ferias,
estava há muitos anos a ver a
telenovela, foi a Espanha ver o
futebol , perdeu-se no caminho. O
Pais partiu à deriva e encalhou. E agora? A barca esta excessivamente
carregada e devemos emagrecer. Todos ou só os mais obesos? Temos a sorte de ter
em Portugal, dois partidos que se podem considerar Sociais Democratas.
Caminhava sozinho, parei olhei para os lados para ter a certeza que não fazia
figura de “parvo”; interroguei-me: qual deles o mais Social? O Estado Social ou a S. Democracia é
mais questão de meios que de
partido. Não dispomos de recursos para uma S. D. como nos países nórdicos, tenhamos o que é possível; sem
abusos. ( Se não podes ser uma
fogueira na montanha, sê uma candeia em tua casa), disseram-me um dia. Cortem
no supérfluo , não no indispensável. E legitimo perguntar: E verdade que no preço da gasolina há 80 por cento de imposto? E verdade que no
preço de um carro novo há 40 por cento
de imposto? Digam-nos
que tudo isso é mentira que tudo isso é falso, impossível. Apresentem queixa
contra quem divulga tais noticias,
ou então não adoptem atitudes de virgem ultrajada. Mas admita-se
por hipótese que todos estes
impostos existem. Para quê? Para eles terem boas reformas depois de pouco cotizarem? Para eles terem carro
com motorista? E não podem utilizar carros mais pequenos, mais económicos?
Certo homem tinha um burro, mas
como tinha pouco feno para lhe dar, reduziu a ração dia apos dia , ate que o animal deixou de comer. Esfregou
as mãos de contente o homenzinho, porque o burro já não lhe custava
nada. Finalmente como era obvio o burrinho morreu. Continuem como nas ultimas décadas, mas ainda não somos tão “burros” como isso.
António S. Leitão.
jeudi 16 janvier 2014
ABRIL CONTINUARA CINZENTO.
Num Abril não muito
distante, brindou-nos o Pr. da Republica com um discurso informando os
Portugueses que somos um Estado pobre. O Dr. Cavaco auscultou o pais e o
diagnostico é sem ambiguidades: somos uns coitados.
Pensava eu que com
pib per capita igual a metade do
que ostentam os nossos vizinhos, (eu olho para o Norte não para o Leste, ) o
mal era crónico, mas oxalá não seja bem assim. Mas... e é muito grave, Doutor?
Certo governo tinha diagnosticado o estado de tanga,
mas agora ficamos completamente nus.
Consta que se os pobres empobrecem, há ricos que enriquecem. Ora se os
ricos progridem, ainda bem, sempre há
quem pague meio-quartilho, se a miséria dos pobres aumenta, estamos mal; e não há
por ai um ministério mais rico onde se possam “roubar “ uns cobres? É certo que
não se combate a fome e a delinquência com aviões de caça ou submarinos, mas
também não se pode dar uma “Play Station” a cada um dos nossos Generais. E em
que ficamos?
Propunha o Sr. Pr.
um pacto entre os partidos. Convide pois todos eles; convide os empresários e
os empregados; os filósofos e os agricultores; os inteligentes e os idiotas;
convide-os a todos, mas que cada um pague o seu almoço. Diga-lhe que mais tarde
ou mais cedo ( mais tarde que cedo, evidentemente, talvez se deva imaginar um
modelo de sociedade mais justo onde os ricos enriqueçam e os pobres
desempobreçam.
Segundo certas
“más-línguas ” sempre as mesmas, Sr. Pr.
há por ai certa Senhora politica que depois de ter trabalhado dez anos
se reformou aos quarenta e dois, mas isso é mentira, um homem como você não admitiria tanta injustiça, ou será
que lá pelas Índias copiamos a sociedade de castas, e pela América Latina, a
Republica daqueles frutos em forma de virgula?
Vista a situação
sob certo prisma, os pobres são todos uns tesos: não têm lá um bom tinto e um
bom presunto para V. Exas. Eu cá, falo por mim; um copo de morangueiro e umas
sardinhas pescadas quem sabe na semana passada, ( eu moro muito longe do mar,
sabe Sr. Pr. ?) Talvez se pudessem
arranjar, o resto não, custa para cima de um dinheirão, e se os cá tivesse eram
para mim. Certo menino do campo, passava um dia junto a um formigueiro e
admirado, porque as formigas passavam a vida a trabalhar, elas responderam: MEU
MENINO SO MANDUCA NESTA VIDA QUEM TRABUCA.
Há dias o Senhor
andava muito triste, e tem chorado muito? Eu também ando muito triste, se não
choro, não é por falta de vontade.
Cante agora comigo
Sr. Pr.
Esta noite, eu chorei
tanto
Sozinho, sem ter um
bem
Por mais uma pensão
toda a gente chora
Por mais uma coisa
que nem toda a gente tem
Eu por cá vivia
tranquilo, mas preferia não dar nada a ninguém.
E o Sr. P. Ministro
também anda muito triste não obstante o seu carro novo? E os Deputados e
Ministros também andam tristes?
Cantemos todos um
bocadinho.
Encosta tua
cabecinha
No meu ombro e
chora
E conta tuas magoas
todas
Para mim.
Que quem chora no
meu ombro
Eu juro que não vai
embora
Que não vai embora
Que não vai embora.
António S. Leitão.
CARTA ABERTA AO MEU FILHO
Ainda tu banhavas
no ventre de tua mãe, já o estado através da S. Social, te ou lhe enviava
subsídios a fim de que ela te pudesse
comprar as fraldas, cuidado não fosses tu à nascença ser embrulhado num retalho
de velho cobertor emprestado pela vizinha . Outrora podia-se nascer e morrer
sem receber um centavo de ningem.
Nasces-te numa
maternidade bem equipada com assistência de pessoas competentes. Antigamente
nascia-se em casa com a ajuda de uma “parteira” que pouco mais sabia dizer que
‘puxa’ Maria.
Beneficias-te desde
logo de toda a assistência medica e medicamentosa. Naquele tempo, havia
“hospitais” onde só os ricos eram bem tratados.
Aos 8 anos estavas
na escola, aos 12 no colégio, aos 16 no liceu, aos 20 na universidade. Em
tempos que já lá vão, aos 8 anos
podia-se ir trabalhar no campo, aos 12 guardar vacas, aos 16 ir quebrar
calhaus, aos 20, tropa, guerra, suportar seres que para ganhar galões, nada
melhor encontraram que fazer a vida negra a inocentes que não pediram nada a
ninguém.
O contraste é
grande entre o hoje e o ontem. Também é verdade que dia Portugal viu nascer um
ser que chegado ao poder se rodeou de papões que com a cumplicidade passiva ou
activa de certos Senhores que se julgavam no tempo do Rei piedoso nos privaram
de meninice. Se hoje vivemos em liberdade, não é por mero acaso; muitos
morreram a fim de que a democracia triunfasse; se beneficiamos de um Estado
Social, são necessários impostos e cotizações diversas para que a “teta” não se esgote. La
estão (mos) os contribuintes e os pagadores de impostos vais encontra-los onde
quer que estejas: Logo de manha no parque, na estação do comboio, no metro, na
rua ha sempre um alguém que participa no financiamento das prestações sociais e
infra-estruturas de que beneficias, por conseguinte, toma nota:
Os teus professores
respeitaras. (Só eles te poderão transmitir o saber necessário a fim de que não
vivas de rastos e ou amordaçado).
As ideias
salazaristas, estalinistas ou inquisitoriais, combateras.
O ambiente
respeitaras.
Os Direitos Humanos
defenderas.
Tolerante e
solidário, quanto possível, serás.
Do teu saber, uso
egoísta não farás.
Arrogante, não
serás.
Modesto, serás.
Se fores
funcionário, os utentes contribuintes respeitaras.
Por valores morais,
te pautaras.
E... gostaria que
respeitasses ao menos algumas destas regras.
António S. Leitão.
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